Apesar de tantas informações e recursos da ciência vemos tantas pessoas se queixando e sofrendo de dores e doenças.
Nunca se fez tantos exames e se consumiu tanto medicamento como hoje, ao ponto de nos esquecermos da nossa capacidade de nos ajudar a ficar bem. Temos em nós um poder natural de cura. Somos dotados com este poder porque esta é a potencialidade natural da vida, em qualquer das formas que se manifeste.
Cientes disso temos que assumir um compromisso para com o nosso próprio bem-estar e manutenção da nossa saúde. A cultura moderna extirpou da nossa consciência esta responsabilidade e passamos a creditar aos médicos, planos de saúde, indústria farmacêutica a exclusividade desse poder. Não que se deva rejeitar os progressos e resultados que a pesquisa e a ciência médica desenvolveram. Ao invés de nos esquivarmos de compreender e assumir a parte que nos cabe nos cuidados conosco mesmo, temos que saber fazer o uso correto destes benefícios e não o seu uso indiscriminado, muitas vezes nocivo, ao qual nos entregamos atualmente.
Mas enquanto não modificarmos nossa compreensão da doença como sendo fruto de hábitos inadequados e de uma postura interior que levam ao desequilíbrio, não encontraremos o caminho que nos leva à plena vitalidade.
Precisamos nos tornar responsáveis pelo nosso bem estar e ter abertura e atitudes assertivas com relação à própria saúde.
O adiar das mudanças necessárias para o nosso bem estar no sentido saudável, as vezes dá a chance de aparecerem as doenças e/ou sofrimentos, sejam físicos ou mentais.
Precisamos resgatar a consciência de que somos seres espirituais. Temos que nos poupar de excessos que vão esgotar nossas energias, nos expondo a riscos desnecessários.
Precisamos nos concientizar também da nossa condição física e como matéria que somos temos a responsabilidade de resguardar e conservar bem nosso corpo.
O momento certo para viver é agora, porque é nossa única certeza. Portanto, o momento de começar a mudar o que nos faz adoecer é agora também, lembrando sempre que somos parte de uma comunidade e que temos o compromisso de respeitar também o bem estar do outro.
Francisca Resende