As razões do aumento impressionante da população com mais de 60 anos (que, no Brasil, marcam o início da etapa idosa da vida) estão relacionadas a fatores como explosão demográfica pós-Segunda Guerra Mundial, queda nas taxas de mortalidade, avanços da medicina e melhora das políticas públicas, segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Seja lá qual for a razão, o fato é que hoje temos boas chances de chegar aos 100 anos. O desafio, portanto, deixou de ser desvendar apenas como podemos viver mais, porém como podemos viver bem.
A ótima notícia é que, isso é possível, especialmente para quem faz dos esportes e do mundo outdoor seus grandes aliados.
Apesar de a genética ser essencial para determinar quem conseguirá seguir firme e forte durante a maior parte da vida, novas pesquisas estão aí para nos animar quanto às medidas que podem ser adotadas (e as atitudes que devemos evitar) para garantir uma velhice não apenas animada, mas bastante ativa.
A FRANCESA JEANETE CALMENT entrou para a história como a pessoa mais longeva de que se tem notícia.
Nascida em 1875, ela atingiu a marca dos 122 anos com disposição para pedalar sua bicicleta até os 100, caminhar até os l15 e fumar seus cigarrinhos dos 21 aos 117, quando finalmente resolveu parar. Do vinho e do chocolate ela não abriu mão: foram companheiros até o último dia. Para essa senhora, o segredo era o azeite, que ela usava nas refeições e também na pele. A maior parte das pesquisas mais recentes, entretanto, tendem a atribuir tamanha longevidade a uma herança genética de fazer inveja a Matusalém.
Filhos de pais centenários – demonstram estudos realizados no Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos – têm um perfil cardiovascular excepcionalmente bom, níveis de colesterol e pressão arterial fora da curva e frequências decrescentes da variação genética associada a doenças como Alzheimer.
Pesquisadores apresentaram o mapa das comunidades mais longevas do mundo, em mais uma tentativa de discutir as razões que levam algumas pessoas a viverem mais que outras e, assim, tentar medir a vantagem genética sobre outros aspectos mais flexíveis, como alimentação, cultura, atividade física e intelectual, por exemplo.
No topo dessa lista estão os japoneses da ilha de Okinawa, onde de cada 100 mil habitantes 34 deles têm mais de 100 anos. Em países desenvolvidos, essa proporção costuma ser de 19 para cada 100 mil habitantes. Outros exemplos de velhinhos durões estão no povoado de Vilcabamba, no Equador; Loma Linda, na Califómia; e Sardenha, na Itália. Nada bem-comportados, os equatorianos com mais de 100 anos fumam, bebem, comem muito sal, tomam café adoidado e até usam drogas, segundo se constatou. Já os can1peões de longevidade norte-americanos são adventistas, costumam descansar aos sábados, comem pouca carne e evitam bebidas estimulantes.
Na Sardenha, onde os centenários são três vezes mais frequentes que em qualquer outra parte da Europa, a longevidade pode estar associada à deficiência de uma detem1inada enzima (glicose-6-fosfato-desidrogenase) e à dieta mediterrânea, que inclui boas doses de vinho, peixes e azeite.
fonte:Go outside set/12
Com os meus bem vividos 70, já vi de tudo…Gente que vivia em busca de uma alimentação do início do século,mais natural,impossível.Passava longe de agrotóxico,etc,etc,etc.Era o primeiro a fazer uso de fibras,chias,aveia…e por aí afora.
De tanto preocupar com a alimentação, esqueceu-se de ser feliz.Se tornou amargo,e arranjou um cancer de estômago que lhe roubou VIDA em pouco tempo.Como diz a jornalista Leila ,vamos saborear a felicidade em doses homeopáticas,sem esperar a felicidade no superlativo.Se tiver oportunidade de ser longevo terá sido feliz.SER FELIZ É O QUE IMPORTA.
e….,tenho dito.
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É isso mesmo, é preciso ter cuidados sim com os hábitos de vida, mas sem excessos; a leveza no entanto é fundamental.
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