Infelizmente, nem sempre a cicatrização é perfeita e estética, e isso chateia muito o
paciente. As cicatrizes esteticamente aceitáveis são planas, clarinhas e finas.
Os problemas cicatriciais podem ser diversos:
Hipertrofia da cicatriz, ou seja, a produção de colágeno é um pouco além da conta ou muito além, nos casos do Quelóide; Aderências, que geralmente estão associadas à inflamação durante o período cicatricial, desordem na deposição de colágeno e falta de manipulação adequada.
A massagem cicatricial consiste no uso de manobras que mobilizam o tecido superficial em relação ao profundo com intuito de prevenir a formação de cicatrizes hipertróficas e queloideanas e também para tratá-las.
São movimentos breves e localizados realizados pelas pontas dos dedos em direção circular ou transversal. As fricções devem ser efetuadas lentamente, com um ritmo uniforme e movimentos profundos, sem o uso de nenhum lubrificante.
O tratamento pode se prolongar por 5 a 20 minutos em cada sessão e poderá ser repetido duas ou três vezes por semana, por quanto tempo for necessário (Cassar, 201).
Podem ser utilizadas de forma suave durante as fases iniciais de cicatrização para evitar a formação de aderências que comprometam a estética e a função do tecido envolvido. Cicatrizes antigas e mais aderentes necessitam de manobras mais profundas e com maior pressão, que envolvam o pinçamento da pele e proporcionem maior mobilidade tecidual (Cassar, 2001).
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO